terça-feira, 6 de setembro de 2011

Curiosidades sobre o Hino Nacional

          

Econtro ou Confronto Entre Civilizações?

NÓS ENTENDEMOS QUE O PASSADO DOS INDIVÍDUOS  QUE VIVERAM NA AMÉRICA PRÉ-COLOMBIANA E A  VISÃO QUE ESSE POVO TEVE DE SUA ÉPOCA DEVE SER  CONSIDERADO   PELOS ESTUDIOSOS COMO   UM LEGADO EXTREMAMENTE IMPORTANTE PARA O POVO AMERICANO.
OS INVASORES ESPANHÓIS FIZERAM MUITAS ATROCIDADES CONTRA OS INDÍGENAS AO PONTO DE PRATICAMENTE EXTERMINAR TRIBOS INTEIRAS.

BERNAL DIAS DE  CASTELO, SOLDADO DO EXÉRCITO DE CORTEZ  EXPLICOU   COM AS SUAS PALAVRAS: "NOS   TODO VIEMOS PARA CÁ PARA  SERVIR  A DEUS   E TAMBÉM PARA FICAR RICO". ELE   ACREDITAVA NELE QUE ESTAVA OFERECENDO AOS INDÍGENAS UM DELICADO PRESENTE E ACHAVA QUE ELES FICARIAM  IMPRESSIONADOS. TAMBÉM TROUXERAM A IDEIA DE QUE  O CRISTIANISMO ERA A RELIGIÃO QUE OS LEVARIA À VIDA ETERNA.

TODOS ACREDITAVAM QUE ESPANHÓIS GOSTAVAM DOS INDÍGENAS, MAS, ELES NÃO TINHAM NENHUMA SOLIDARIEDADE E APROVEITARAM QUE AS TRIBOS VIVIAM EM CONSTANTE RIVALIDADE PARA ATACAR OS NATIVOS. MUITOS GRUPOS DE INDÍGENAS SE ALIARAM AOS EUROPEUS, FORNECIAM INFORMAÇÕES  GUIAS E INTÉRPRETES. AS TRIBOS INDÍGENAS ACREDITAVAM NUM MUNDO DIFERENTE E TINHAM MUITAS RIQUEZAS ANSEIOS DIFERENTE  DOS ESPANHÓIS. OS EUROPEUS SO QUERIAM APENAS FICAR RICOS E PARA ISSO TERIAM QUE FICAR COM OS GRUPOS INDIGENAS PARA DEPOIS ANIQUILÁ-LOS.
FONTE: RODRIGUES, Joelza Ester Domingues. História em Documento: imagem e texto. São Paulo: FTD, 2009. p.p.167-168.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

OS ÍNDIOS EM SERGIPE


Por: Marcos Santos Silva.

A autora levanta em seu texto pontos importantes sobre os povos indígenas que habitavam no território sergipano, dando um enfoque maior aos povos Tupinambá, devido à existência mais completa de fontes sobre sua existência em relação aos outros povos indígenas que viveram no território Sergipano.

O texto traz o elemento da pluralidade destas sociedades, levando em consideração a grande diversidade de povos e línguas faladas, presentes num mesmo território, onde muitas destas línguas foram extintas com seus povos. Em relação ao território de cada tribo, apresenta-se da seguinte forma: Os Tupinambá dominavam a faixa do litoral Sergipano, os Kiriri mais ao Sul de Sergipe, os Boimé, Kaxagó, Katu, Xocó, Romari, Aramuru e karapotó ao Norte de Sergipe próximo ao Rio São Francisco.

As relações sociais e de trabalho são diferentes entre as tribos e variam de acordo com seus costumes, os Tupinambá, por exemplo, uniam-se por laços de parentesco, alianças matrimoniais e atividades guerreiras. Nas aldeias as famílias viviam em malocas e cada maloca era representada por um chefe, que por sua vez se reunia com os chefes das outras malocas na tomada das decisões. O território da tribo era de uso comum, mas as roças cultivadas e os instrumentos pertenciam às famílias ou ao indivíduo que os produzia.

A divisão do trabalho entre os Tupinambá era feito a partir do sexo, as mulheres desempenhavam alguns tipos de atividades, como os cuidados com as malocas, com o plantio, cultivo, colheita, coleta e preparo de alimentos, com o auxilio nas pescarias, com a fabricação de redes, cerâmicas e bebidas, com a fiação do algodão e o cuidado com os animais domésticos, sendo que as mulheres velhas ainda recolhiam flechas para os guerreiros nas lutas.

Os homens em contrapartida derrubavam a mata, preparavam o solo para o plantio, caçavam, pescavam, fabricavam canoas, instrumentos de guerra, adornos, obtinham fogo, cortavam a lenha faziam a guerra e construíam as malocas. O chefe da tribo o “Principal” desempenhava as atividades como os demais índios.

Todos os alimentos produzidos, coletados, caçados ou pescados pertenciam a família que os produziu, mas a depender da época ou da escassez de alimentos, estes podiam ser divididos para atender as necessidades de todos, pois a generosidade era uma das formas de conseguir prestígio no grupo.

O casamento constituía um elo social importante, pois mantinha as alianças já existentes e se ampliava em novas alianças, que propunham a paz e a cooperação mútua. Os casamentos também podiam ser desfeitos e o homem a depender de seu prestígio perante o grupo poderia ter várias esposas, mas para poder casar-se o homem Tupinambá deveria ter morto pelo menos um indivíduo em guerra, sendo esse o seu rito de passagem para a vida adulta.

A guerra era uma oportunidade de vingar seus parentes mortos, de obter prestígio, de reafirmar seu território, de ser o rito de passagem para os Tupinambá mais jovens e de obter prisioneiros de guerra para serem sacrificados em rituais que fortaleciam as alianças com as tribos amigas.

Em relação ao colonizador, se as tribos reagissem ou atrapalhassem seus interesses, este passava a destruir as tribos, subjugá-las ao seu domínio ou até mesmo dizimá-las totalmente. E com a chamada “Guerra Justa”, os portugueses encontraram um subterfúgio legal para declarar guerras e obter escravos para o trabalho, contando com o auxílio de índios de tribos rivais para dizimar e escravizar outras tribos, incentivando os índios a guerrearem entre si, promovendo massacres, mas proibindo a antropofagia e os rituais indígenas, a exemplo a guerra de 1590 em Sergipe, onde há relatos que sob o comando de Cristóvão de Barros havia cerca de 3000 índios, seus prisioneiros foram levados para Bahia e escravizados.

Os missionários e os colonos tinham suas divergências, mas seus interesses eram os mesmos, pois ambos queriam escravizar os índios e tomar as suas terras, cada um a sua maneira. Com esse processo de perda de seus territórios, os índios foram levados para aldeamentos, onde ficavam sob a tutela de missionários e em conjunto a esse processo houve um outro o de promover casamentos entre brancos, índios e negros, nos aldeamentos, fazendo com que ao passar dos anos muitos dos aldeados perdessem suas características de biotipo, levando os índios a um novo estágio da opressão, a perda de suas terras pela força de uma lei chamada Lei de Terra de 1850, onde determinava que os índios que não possuíssem características indígenas deveriam perder suas terras.

Em Sergipe no ano de 1853, o Presidente da Província José Antônio de Oliveira Silva, pede ao Imperador a extinção da Diretoria Geral dos Índios em Sergipe, decretada extinta em 06 de abril de 1853. Com isso Sergipe passou a afirmar a inexistência de índios em seu território, amparado na lei iniciou a tomada de suas terras e deixou de ter obrigações para com a manutenção dos índios aldeados.


DANTAS, Beatriz Góis. Os Índios em Sergipe. Textos para a história de Sergipe. Aracaju. 1991. p. 19-56.
FONTE: http://historiadesergipedois.blogspot.com/ 

Sofrimento e Luta! Origem do povo Xocó.

Olá Pessoal. Vamos conhecer um pouco da História da origem do povo Xocó?

No século passado a nação indígena Xocó, situada na ilha de São Pedro e Caiçara de Sergipe, era uma nação numerosa, com aproximadamente 300 famílias, que viviam em paz e tranqüilidade, trabalhando e desfrutando das riquezas de suas terras, retirando o barro para cerâmica, pescando, plantando milho, arroz, algodão, etc. Praticando seus costumes tradicionais como: a dança do Toré e o Samba de Coco.


Esta paz só teve duração até o encontro com um “intruso”, que se chamava João Porfírio de Brito. Também conhecido como Coronel, pela grande fortuna que possuía. João Porfírio, influenciado pelo poder, não só na aldeia Xocó, mas em todo baixo São Francisco, invadiu a terra com violência auxiliado por jagunços, expulsando o povo à custa de chicote e cacete, amarrando, matando os índios afogados, lançando os antepassados Xocós como se fossem animais selvagens e arrastando-os, montados a cavalos, por cima de pedras , tocos e até formigueiros. Fazendo com que o povo abandonasse a terra que lhe pertencia.

Os Xocós foram transportados para o estado de Alagoas, que graça aos Kariri (que vivem até os dias atuais na cidade de Porto Real) que os apoiaram, ate o ponto que ficou conhecido como Kariri Xocó, devido a uma aliança existente entre eles.
Porém alguns remanescentes permaneceram em suas terras, aproximadamente 5 ou 6 famílias, que se sujeitaram a trabalhar na terra como escravos, sendo obrigados a nunca pronunciar a palavra “índio” e a não falar para ninguém a qual nação indígena perteciam.

Assim Permaneceram nessa situação sob o domínio do Coronel Porfírio, sem direito a reclamar de nada, a base de torturas. Permanecendo por cerca de 100 anos sem usar seus costumes tradicionais.

Durante esse longo período de tempo, o pequeno grupo de famílias que restou na terra foi crescendo, e em 1970 formavam um grupo de 25 famílias, que começavam a pesquisar sobre a História dos Xocós, em parceria com alguns frades da paróquia, antropólogos, sociólogos, conhecedores profundos da causa indígena. Nessa pesquisa a documentação provou a existência da origem dos índios Xocó, mostrando que houve uma légua de terra pertencente a eles, que é a Terra Caiçara. Sabendo disso, Os netos do “Coronel”, tentaram fazer o mesmo que fizeram com os antepassados Xocós.

Então eles começaram a se organizar, na tentativa de impedir as ações dos netos de Porfírio. Porém, mesmo com a organização, houve violência contra essa gente, obrigando a trabalhar forçadamente em suas roças. Proibindo-os de plantar milho, arroz, feijão, algodão, como também tocar seus instrumentos (violão e cavaquinhos, proibindo-os também de irem à igreja. Chegando até de proibir os índios de se abrigarem em suas casas.

A cada dia a situação ficava pior, os fazendeiros não deixavam eles trabalharem em suas terras, e também proibindo de arrumar trabalho em outro lugar. Passaram fome, tiveram doenças e ficaram assim por longos nove meses. Um grande estrago a uma cultura que foi erguida com tanto sacrifício.
FONTE: http://www.google.com.br/i 

segunda-feira, 15 de agosto de 2011




OLÁ  PESSOAL, ESSE É O BLOG DOS ALUNOS DA 6ª SÉRIE A. O NOSSO TRABALHO  TEM O OBJETIVO DE PRODUZIR POSTAGENS SOBRE  AS RIQUEZAS QUE A SOCIEDADE POSSUI, A SUA CULTURA, A SUA DINÂMICA, A SUA HISTÓRIA.


EQUIPE:
Alexsandro Silva Santos
Luiz Henrique
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Lucas
Anthony

ORIENTAÇÃO - PROFESSOR AGNALDO  DOS SANTOS SILVA.